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  • Foto do escritorGisele Ruffato Oku

Expectativa e realidade na comunicação

Fundada no interior do estado de São Paulo, uma indústria de cosméticos havia inaugurado sua primeira unidade administrativa na capital e estava com uma oportunidade profissional aberta na nova sede. 

 

Um processo seletivo interno havia sido aberto há um mês, mas sem interessados. Para o gestor, estava claro que havia uma falha na comunicação interna da vaga e sua estratégia era criar uma campanha mais impactante de divulgação. Para isso, ele pediu minha opinião sobre como desenvolver a ação.

 

Para ajudá-lo, além de entender como a divulgação da vaga estava sendo realizada, busquei dados sobre o perfil dos colaboradores, os benefícios oferecidos para atuação na fábrica e os auxílios relacionados à nova oportunidade. A partir da minha análise, levantamos a hipótese de que a falta de inscritos não estava relacionada ao formato da comunicação, mas ao perfil da vaga em relação ao público.

 

Para se inscrever não bastava apenas o interesse numa mudança de carreira e de cidade, provável desejo de muitos, mas era necessário considerar os impactos da transferência do interior para a capital, o aumento do custo de vida (benefícios atuais x benefícios oferecidos), o efeito no convívio familiar, entre muitas outras questões pessoais ligadas a vivência profissional.

 

Tendo como métrica o número de inscritos, a expectativa sobre o resultado da comunicação era alta, mas a realidade do público e o perfil da vaga não correspondiam.   

 

A resposta de uma ação de comunicação pode revelar muito sobre diferentes aspectos do negócio quando analisada de forma aprofundada. E, talvez, esse seja o resultado positivo da campanha, se pensarmos em conhecimento e evolução.

 

 Pense nisso!

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